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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Concreto com adição de fibras sintéticas

Reforço utilizando fibras sintéticas

Entre as adições utilizadas para melhorar certas características do concreto, as fibras tem tido papel de destaque nos últimos anos, sendo objeto de muitos estudos e desenvolvimentos. As fibras sintéticas são empregadas principalmente para minimizar o aparecimento das fissuras originadas pela retração plástica do concreto. Esta retração pode ter diversas causas, entre elas destacamos a temperatura ambiente, o vento e o calor de hidratação do cimento. Sua aplicação depende das necessidades de cada obra, mas são utilizados normalmente em pavimentos rígidos, pisos industriais, projetados, túneis, áreas de piscinas, pré-moldados, argamassas, tanques, canais de irrigação, blocos estruturais e reservatórios, entre outros. As fibras de polietileno estruturais corrugadas, além de propiciarem a diminuição das fissuras, tentam conquistar espaço na substituição total das fibras de aço, parcial ou total das telas de aços em algumas aplicações do concreto.

Malhas soldadas são usadas em lajes sobre o solo ou em pavimentos, para reduzir a fissuração devida à retração e aos efeitos térmicos. As malhas funcionam bem, se colocadas na posição correta, isto é a um terço da altura da laje, a contar do topo da laje (no mínimo a 5 cm do topo). Elas são muitas vezes colocadas na posição errada, ou então acabam sendo colocadas sobre o solo, na face inferior da laje, porque os suportes para suportá-las são impróprios, ou porque são pisados durante a obra. Nessa posição funcionam mal, e não cumprem o papel esperado de reduzir as fissuras e de resistências. Nestes casos as FIBRAS são um substituto excelente das malhas de aço, porque elas ficam distribuídas em toda a espessura da laje. O resultado é que as fibras são realmente capazes de ajudar a controlar a fissuração e os deslocamentos relativos das diversas partes em que fica dividida a laje fissurada. Com todas esta situações, é comum se encontrar fabricantes ou distribuidores de fibras sintéticas que recomendam dosagem padrão para qualquer tipo de aplicação, ignorando a ocorrência de diferentes níveis de solicitação a que o material poderá estar exposto. Este teor gira em torno de 900 a 1000 gramas por metro cúbico.